Projeto Tamar – Ubatuba
13:48:00
Localizado
no centro de Ubatuba, o Projeto Tamar faz a alegria das crianças com muitas
tartarugas e atividades.
Nós fomos
durante as férias de janeiro e nem preciso dizer o quanto Alice gostou. Apesar de ser a época com mais visitantes, a
presença de monitores perto dos tanques ajuda muito e as crianças recebem
atenção e muita informação.
Há um
aquário com visor panorâmico e pudemos ver as tartarugas bem de perto. Outros
cinco tanques de observação estão disponíveis e cinco terrários com tartarugas
terrestres.
Em horários determinados há a alimentação interativa e
as crianças alimentam as tartarugas com monitores. As crianças podem alimentar
os animais e ao mesmo tempo os visitantes recebem informações sobre os hábitos
alimentares, biologia e fisiologia dos animais.
Existem
réplicas e silhuetas de tartarugas espalhadas por toda a área. Uma aventura
para as crianças!
Em outra
área há uma exposição fotográfica, com temática cultural e ambiental. Além de
um museu mostrando os danos que o lixo faz aos oceanos e aos animais marinhos.
Como o
espaço não é muito grande, a gente acaba passando pelo mesmo tanque mais de uma
vez, mas isso não impede a diversão. As tartarugas nadam bastante e Alice ainda
aproveitou para entrar nos ovos de tartaruga gigantes que estavam por lá...
Acompanhe
as nossas aventuras pelas fotos!
Desde a sua
criação, o Tamar investe recursos humanos e materiais para adquirir o maior
conhecimento possível sobre a biologia das tartarugas marinhas que ocorrem no
Brasil, priorizando pesquisas aplicadas que resolvam aspectos práticos para a
conservação desses animais. Conhecidos pela grande capacidade migratória, com
um ciclo de vida de longa duração, as tartarugas ainda são um mistério para
pesquisadores do mundo inteiro.
Nas áreas de reprodução, as praias de desova são monitoradas todas as noites durante os meses de setembro a março, no litoral, e de janeiro a junho, nas ilhas oceânicas, por pescadores contratados pelo Tamar, chamados tartarugueiros, além de estagiários e executores das bases. É realizado patrulhamento noturno para flagrar fêmeas em ato de postura, observar o comportamento do animal durante a desova, registrar dados morfométricos e coletar material biológico para posterior análise genética. Os pesquisadores monitoram os ninhos nos próprios locais de postura, ou transferem alguns, encontrados em áreas de risco, para locais mais seguros na mesma praia ou para cercados de incubação, expostos ao sol e chuva plenos, em praias próximas às bases de pesquisa. São feitas marcação e biometria das fêmeas, contagem de ninhos e ovos.
Nas áreas
de alimentação, o monitoramento é quase todo realizado no mar, muitas vezes
junto às atividades pesqueiras, com os técnicos embarcados. Os pescadores são
orientados a salvar as tartarugas que ficam presas nas redes de espera, cercos,
currais e outras modalidades de pesca. Essas áreas registram alto índice de
captura incidental por pescarias costeiras. Nas ilhas oceânicas, como em
Fernando de Noronha e Atol das Rocas, é realizado o programa de captura,
marcação e recaptura, através de mergulho livre ou autônomo.
Tanto nas
áreas de desova como de alimentação, é feita marcação de animais encontrados
vivos: todos recebem um anel de metal nas nadadeiras dianteiras, para
identificação e estudo de seu deslocamento e de hábitos comportamentais, além
de dados sobre crescimento e taxa de sobrevivência.
Um pouco da
história:
O Projeto
TAMAR começou nos anos 80 a proteger as tartarugas marinhas no Brasil. Com o
patrocínio da Petrobras, por meio do programa Petrobras Socioambiental, hoje o
Projeto é a soma de esforços entre a Fundação Pró-Tamar e o Centro
Tamar/ICMBio. Trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de
tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção:
tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), tartaruga-de-pente (Eretmochelys
imbricata), tartaruga-verde (Chelonia mydas), tartaruga-oliva (Lepidochelys
olivacea) e tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea). Protege cerca de 1.100
quilômetros de praias e está presente em 25 localidades, em áreas de
alimentação, desova, crescimento e descanso das tartarugas marinhas, no litoral
e ilhas oceânicas dos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Rio Grande do
Norte, Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina.
Reconhecido internacionalmente como uma das mais bem sucedidas experiências de
conservação marinha do mundo, seu trabalho socioambiental, desenvolvido com as
comunidades costeiras, serve de modelo para outros países. Visite
www.tamar.org.br
Onde fica:
Rua Antonio Atanázio,
273, Jrd Paula Nobre
Tel: (12) 3832-6202 /
7014 / 4046
E-mail:
tamaruba@tamar.org.br
Dom. à qui - 10h às
18h; sex, sáb, feriados e férias escolares - 10 às 20 horas.
Durante o período
letivo, fecha às quartas-feiras para manutenção.
Inaugurada
em 1991, Ubatuba foi a primeira base instalada pelo TAMAR em área de
alimentação das tartarugas marinhas no litoral brasileiro. É a única no Estado
e uma das mais importantes, ao lado de Fernando de Noronha e Praia do Forte.
O Museu do
TAMAR de Ubatuba recebe, em média, 100 mil pessoas por ano. Conta com uma
completa infra-estrutura de educação ambiental, informação, lazer, incluindo
tanques e aquários, auditório com 30 lugares, espaço para exposições, loja e
lanchonete.
Junto ao o
Museu Caiçara, são um espaço cultural que resgata e valoriza a rica cultura
caiçara, e relembra os hábitos e costumes de uma época que faz parte da
formação do povo brasileiro. Através de mais de 200 peças antigas, painéis
explicativos, fotos e objetos que fizeram parte da história, o visitante tem a
oportunidade de “viajar no tempo” e conhecer um pedacinho da cultura
brasileira.
Ingresso:
Inteira: R$ 18,00
Meia (estudantes com carteirinha,
menores de 12 anos): R$ 9,00
Gratuito: maiores de 60 anos,
crianças menores que 1,20m, moradores de Ubatuba com cadastro (recomendável se
informar antes sobre as regras para o cadastro)
Fonte: site
do Projeto Tamar
www.tamar.org.br
www.tamar.org.br
0 comentários