Essa tal de felicidade: 7 pontos para sua reflexão!

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Ao longo dos séculos, filósofos, psicólogos e religiões discutiram muito acerca da felicidade e como alcançá-la. Cada contexto temporal influenciou a percepção das pessoas de respectivas épocas. Mas indubitavelmente um consenso atemporal é de que a felicidade traz uma sensação de bem-estar, leveza e alegria. E claro que todos nós queremos sentir isso.
Imagem de Pexels por Pixabay 

O dalai lama Tenzin Gyatso, diz que a “ felicidade é uma questão primordialmente mental, no sentido de ser necessário, primeiramente, se identificar os fatores que causam a nossa infelicidade e os fatores que causam a nossa felicidade”.

Segundo Diana Bonar, especialista em Comunicação não Violenta e gestão de conflitos, parece pertinente este ponto de partida que estimula uma consciência mais profunda sobre tudo aquilo que nutre o nosso ser, e que devemos buscar ter mais em nossas vidas. E, ao mesmo tempo, extirpar o que for tóxico.

“Em primeiro lugar, precisamos ter consciência que vivemos em uma sociedade competitiva que cobra de nós todos os tipos de ideais de perfeição. Enquanto acreditarmos que é possível atingir todas essas expectativas inalcançáveis a felicidade estará bem longe de nós. Enquanto acreditarmos que precisamos caminhar de mãos dadas com a ditadura da beleza que prescreve um corpo ideal, com a expectativa da mulher mãe e profissional que dá conta de tudo, de ter vários amigos bacanas e uma família perfeita, e muito dinheiro no bolso, estaremos em sofrimento. Simplesmente porque a busca incessante por um status quase impossível causa ansiedade, angústia, inveja e dor”, reflete a especialista em CNV.

De acordo com Kristin Neff, especialista em Autocompaixão, a autoaceitação de nossas imperfeições, saber lidar bem com as nossas falhas, buscar ser melhor que nós mesmos, e não melhor do que várias pessoas, a felicidade estará mais perto.

Para Diana, quando conseguirmos trocar a inveja pela admiração de alguém mais bem sucedido, sentiremos inspiração e não derrota. Quando soubermos pedir apoio ao invés de acharmos que podemos ser autossuficientes, sentiremos mais tranquilidade ao invés de angústia.

A partir da frase de Joseph Campbell reflita os pontos abaixo em sua vida:

“Dizem que o que todos procuramos é um sentido para a vida. Não penso que seja assim. Penso que o que estamos procurando é a experiência de estar vivos, de modo que nossas experiências de vida, no plano puramente físico, tenham ressonância no interior do nosso ser e da nossa realidade mais íntima, de modo que realmente sintamos o enlevo de estar vivos”.

Sentir-se viva, pulsante, eis a felicidade. Abaixo, Diana listou 07 pontos de reflexão para te ajudar:Reflita sobre momentos da sua vida em que você se sentiu assim. Onde e com quem você estava? O que acontecia ao seu redor? Ao fazer isso você irá identificar necessidades importantes para você. A Comunicação Não Violenta nos ensina que quanto mais necessidades atendidas tivermos, maior será a nossa sensação de bem-estar. Portanto a consciência sobre elas se faz urgente! Reflita sobre o que você precisa? Pertencimento, apoio, diversão, diversidade, amor?

Enumere e faça de verdade ações concretas que te dão prazer para o resto da vida. Seja fazer algum esporte, ter um grupo de melhores amigas, sair para dançar, ter espaço de solitude para ler um bom livro, estar com quem você ama.

Pesquisas apontam que a qualidade das nossas relações mais próximas tem um impacto muito grande em nossa sensação de felicidade. Que tipo de pessoas te cercam? Como é o seu trabalho atual? Sua família? Lembre-se que está tudo bem cortar ou afastar relações tóxicas para você, ainda que sejam membros da família. Busque escolher a dedo quem te cerca e avalie como essas pessoas te nutrem.

Aprenda a colocar limites e a dizer não para situações, pedidos, eventos e para pessoas que te fazem mal. Se você não conhecer as fronteiras da sua própria segurança mental e emocional, os aproveitadores passarão por cima de você como um trator.

Aprenda a lidar com divergências e conflitos de forma positiva. É possível fazer isso através da abordagem da Comunicação Não Violenta, com esse conhecimento será possível não apenas prevenir vários conflitos desnecessários, como gerenciar o que acontecerem com mais sabedoria.

Conheça-te a ti mesma! O autoconhecimento é muito poderoso na busca pela felicidade. Quando sabemos quem somos nos tornamos mais seguras e menos suscetíveis às emoções alheias. Cuide de você, se ame, e respeite os seus limites.

Existe a química da felicidade que acontece em nosso cérebro com a liberação de endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina. Há uma predisposição genética e diz a ciência que algumas pessoas tem mais propensão a liberar esses hormônios do que outras, mas ainda assim é possível estimularmos a liberação delas com:

Exercício físico regular! Mova-se!
Abraçando quem você ama! Distribua abraços
Saindo com amigos! Socialize
Medite! Os monges são mais felizes devido a meditação.
Crie memórias positivas, elas são benéficas na hora e depois para recordá-las. Ao invés de investir em coisas, invista em experiências.


“E então? O que você quer manter na sua vida que aumenta a sua sensação de bem-estar e leveza, que te deixa mais alegre? E do que ou de quem você julga melhor se afastar? Lembre-se você merece ser feliz!”, finaliza Diana Bonar - diretora da PeaceFlow.

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