Socialização no trabalho aumenta desempenho em 20%
09:41:00Instituto Internacional de Segurança no Trabalho participa do V Congresso da Felicidade e aponta que a humanidade é um grande negócio
Indivíduos que tiveram 15 minutos para socializar com os colegas aumentaram em 20% seu desempenho no trabalho em relação aos demais trabalhadores, conforme pesquisa The McKinsey Global Institute. O número foi apresentado no V Congresso da Felicidade, realizado em Curitiba, pela psicóloga Veruska Galvão, do Instituto Internacional de Segurança no Trabalho (IISP). Veruska foi uma das 28 palestrantes do evento, que aconteceu no início deste mês, com a participação de mais de 2 mil congressistas.
O IISP contou com um estande no Congresso e a palestra de Veruska foi a única a abordar a importância da felicidade no trabalho. “Temos necessidade de nos socializar, mas temos medo de demonstrar quem somos, nossas fragilidades. Bons relacionamentos nos mantêm mais felizes e saudáveis”, afirmou a psicóloga.
Segundo Veruska, a relação entre a segurança psicológica e a felicidade no trabalho é muito próxima e dois comportamentos são fundamentais garantir esse ambiente, igualdade na distribuição da vez de falar e alta sensibilidade social. A segurança psicológica humaniza as relações no trabalho, traz a consciência sobre a interdependência das relações humanas, promove o senso de pertencimento e é fator de felicidade no trabalho.
Veruska apontou que ambientes psicologicamente seguros têm alta performance, a partir do clima positivo, melhor desempenho individual e coletivo. Ela destacou sete elementos que precisam existir no ambiente de trabalho para garantir segurança psicológica. "Se esses elementos não estiverem presentes, não há segurança psicológica nem felicidade”, afirmou. Os elementos são reagir positivamente aos erros, lidar com problemas, aceitar a diversidade, assumir riscos, pedir ajuda, obter apoio e apreciar e valorizar os trabalhadores.
Reagir positivamente ao erro, explicou Veruska, é impedir que o erro se volte contra quem o cometeu e usá-lo como aprendizado. Num ambiente seguro, as pessoas estão aptas a trazer problemas e questões difíceis para a discussão, sem ter que escondê-los por medo de represálias. Portanto, nesse ambiente a diversidade é bem aceita, ninguém é rejeitado por ser ou pensar diferente.
O ambiente seguro permite ao trabalhador assumir riscos e pedir ajuda sempre que precisa, com facilidade e sem medo. Isso está diretamente relacionado ao apoio mútuo, em que ninguém minimiza o esforço de ninguém de forma deliberada. A apreciação das contribuições e valorizações dos talentos são estimulados. “Esses sete elementos interagem e se integram. As empresas que os praticam promovem a felicidade”, garantiu a psicóloga.
Sobre Veruska Galvão
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| Veruska Galvão |
É fundadora do Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP), master trainer e especialista em Segurança Psicológica em Times. Psicóloga especialista em relacionamentos humanos nas organizações, com certificação internacional em Coaching e em modelagem de cultura e pós MBA em docência empresarial e liderança. Mais de 15 anos atuando com desenvolvimento de liderança e cultura organizacional em grandes empresas como Manpower, Hertz e Coca-Cola FEMSA.
Skype veruska.galvao
Email veruska@iisp.com.br
Instagram @veruskagalvao
Sobre o Instituto Internacional em Segurança Psicológica (IISP)
O Instituto Internacional em Segurança Psicológica é uma organização criada para apoiar empresas corajosas a liderar a transformação do jeito de fazer negócios, preparando a liderança para uma gestão mais consciente e humana, por meio da Segurança Psicológica. A ideia do instituto vem para endossar o pioneirismo e dar visibilidade ao tema, colocando o Brasil e demais países de língua portuguesa na mesma página de outros países que já estão aplicando as intervenções baseadas nos estudos da Segurança Psicológica. É um movimento de dentro para fora. É uma causa que acredita que as organizações têm papel fundamental social e que a segurança psicológica pode ajudar a mudar o mundo do trabalho, das relações humanas e dos negócios.
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